segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

quem inventou o futebol?

Charles William Miller (São Paulo, 24 de novembro de 1874 — 30 de junho de 1953) é considerado o "pai" do futebol e do rugby[1] no Brasil.
Filho de um pai escocês chamado John, que veio ao Brasil para trabalhar na São Paulo Railway Company,[2] e uma mãe brasileira de ascendência inglesa chamada Carlota Fox, nasceu perto da estação ferroviária do Brás, na época um bairro industrial e operário de São Paulo. Aos dez anos, foi estudar na Inglaterra. Desembarcou em Southampton, no extrerno sul das ilhas britânicas, e aprendeu a jogar futebol na Bannister Court School. Atuando como jogador, árbitro e dirigente desde o princípio - e mais tarde apenas nas duas últimas funções - foi um entusiasta do desporto em geral, sendo também fundador da Associação Paulista de Tênis e, sem sombra de dúvidas, é, ao lado de Belfort Duarte, Hans Nobiling, Arthur Friedenreich e Luís Fabí um dos grandes propagadores do futebol no Brasil.

Em 1884 ele foi mandado para uma escola pública em Hampshire, na Inglaterra, onde aprendeu a jogar futebol, rugby e críquete. Enquanto estava nesta escola, jogou por eles contra os times Corinthian SFC e o de St. Mary.

Ele retornou ao Brasil em 18 de fevereiro[3] de 1894 para trabalhar na São Paulo Railway (posteriormente Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ), como seu pai, tornando-se também correspondente da Coroa Britânica e vice-cônsul inglês em 1904. Trouxe na bagagem duas bolas usadas, um par de chuteiras, um livro com as regras do futebol e uma bomba de encher bolas.[2]

Miller foi fundamental na montagem do time do São Paulo Athletic Club (SPAC) e a Liga Paulista de Futebol, a primeira liga de futebol no Brasil. Com ele como artilheiro, o SPAC ganhou os três primeiros campeonatos em 1902 de 1903 e 1904. Jogou no clube até 1910, quando encerrou a carreira. Depois disso, o pai do futebol brasileiro ainda atuou como árbitro.

Foi casado com Antonieta Rudge (São Paulo, 13 de junho de 1885 - São Paulo, 1974), uma das grandes pianistas brasileiras de prestígio internacional, deixando geração

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